‘A Náusea Corporativa’, de L. Gunther, faz críticas à cultura empresarial por trás do glamour corporativo

Livro “A náuse corporativa” denuncia ambiente tóxico nas grandes corporações.

Conseguir uma vaga em uma grande empresa é o objetivo de todo profissional, entretanto, o que parece ser um sonho muitas vezes se torna um pesadelo. De acordo com pesquisa do instituto Gallup, 76% dos funcionários de grandes empresas relatam algum nível de insatisfação com o local de trabalho. A cultura tóxica é um dos principais fatores.

Somado a isso, a falta de motivação e o aumento do estresse podem crescer gradativamente conforme o convívio com o ambiente. O escritor L. Gunther*, que passou por essa experiência, decidiu compartilhar suas histórias como forma de denúncia em seu livro “A Náusea Corporativa”.

Livro Náusea Corporativa

Atuando há mais de 20 anos no mercado financeiro em empresas renomadas, ele sentiu que sua vida, tanto no lado profissional quanto no pessoal, foi impactada pelo ecossistema empresarial em que viveu. Optou então por contar casos que, na sua visão, serviam de exemplo para abordar a temática que tem ganhado espaço na sociedade: o ambiente tóxico nas corporações.

No livro, Gunther expõe o quanto o “sentimento de estar preso a um mesmo dia” e viver a mesma rotina fez com que crescesse seu próprio conformismo. Com o tempo, foi percebendo o meio tóxico em que vivia, como a necessidade, por exemplo, de bajular pessoas para crescer nas empresas.

– A bajulação como modus operandi dos profissionais é um aspecto marcante [desse ambiente]. Algo que também exponho é a forma como os administradores médios sequestraram a eficiência das organizações para o próprio proveito e manutenção de privilégios, além do quanto os acionistas e a alta cúpula são indiferentes a isso – pontua.

O escritor também faz uma comparação dos sistemas de castas usados em países, como a Índia, por exemplo, com os grandes grupos corporativos. Segundo ele, algumas situações nas empresas podem ser representadas por meio dessa analogia, em que aborda a participação de jovens, de intermediários e o que ele chama de “alta cúpula”.

– Dividindo em três castas, temos: a plebe (jovens), o corpo gerencial intermediário e a alta cúpula. Os intermediários freiam o inconformismo da plebe para preservar o conforto dos que estão no topo. Essa simbiose entre gerentes e líderes protege o status quo, mas prejudica a eficiência organizacional a longo prazo, enquanto os “médios” tendem a aceitar essas tensões como parte do sistema.

Reféns do tóxico

Ainda de acordo com Gunther, as vítimas dos ambientes tóxicos se tornam reféns do meio em que vivem, influenciadas por motivos diversos, dentre os quais a situação financeira, a carreira e a posição. Ele faz ainda uma menção àqueles que controlam os “prisioneiros” desse ambiente. “São, ao mesmo tempo, reféns e algozes – vai depender de que lado do tabuleiro estão. Mas é claro que o número de controlados vai ser maior que o de controladores”, enfatiza.

Mais informações e pré-venda: https://editoralacre.com.br/produto/a-nausea-corporativa/

Ficha Técnica

  • Título: A Náusea Corporativa
  • Autor: L. Gunther
  • Páginas: 164
  • Editora: Lacre
    Preço: R$59,00
  • Data de Lançamento: 10/12/2024

*L. Gunther é pseudônimo utilizado pelo escritor, que opta por não revelar sua identidade

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