Pesquisas apontam que a ausência de cuidado com a mãe pode provocar danos à saúde da genitora e da criança
Para muitas pessoas, o nascimento de um filho é a realização de um sonho. Contudo, durante a gestação, não bastam apenas a alimentação saudável e a prática de atividades físicas para garantir o bem-estar da futura mamãe.
Durante esse processo natural, um dos principais pontos de atenção é a saúde psicológica das mulheres. As genitoras muitas vezes sofrem de um desiquilíbrio emocional que, em alguns casos, é potencializado pela constância das atividades do dia a dia, como as tarefas domésticas e a rotina profissional.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Copenhague, na Dinamarca, apontou que brigas constantes no ambiente familiar podem aumentar em 50% os riscos do surgimento de complicações na saúde da genitora e da criança. Por outro lado, a cumplicidade, o afeto e o carinho contribuem para a proteção das células. Já outro estudo feito pelas Universidades da Califórnia e de Chicago, nos Estados Unidos, revela que a ausência de vínculo abala a imunidade.
Considerando a relevância do cenário familiar, a escritora e psicóloga Carol Braga aborda em seu livro Saúde emocional da família: da gestação ao nascimento, publicado pela Editora Mostarda, a importância dos cuidados emocionais para que a gestante tenha uma gravidez saudável em todas as frentes da vida. Segundo ela, o momento realizador precisa do apoio afetivo de todos os familiares, mas, principalmente, do papai ou da pessoa companheira.
“O nascimento de um filho é realmente um momento muito especial para os pais, a família e os amigos. Apesar disso, é necessário considerar que, nas fases de gestação, nascimento e pós-parto, a mãe precisará lidar com diversas variações de humor, e o apoio das pessoas próximas contribui para mitigar esses efeitos, principalmente no convívio direto, em que ocorrem diversos momentos de instabilidade emocional”, explica Carol.
De acordo com a especialista, a expectativa pela chegada do novo integrante da família faz com que a atenção de muitos seja aplicada somente em presentes e preparativos, deixando de lado os fatores psicológicos da gestante: “É tudo muito novo para todos, até mesmo para a mãe, mas, para que ela não tenha a saúde física e psicológica abalada, os cuidados devem ser estendidos também para as questões afetivas”.
Em sua obra, Carol Braga reforça diversos pontos relacionados aos preparativos que envolvem a expectativa do nascimento de um filho até o período pós-parto, que traz consigo demandas que não são visíveis para muitos, mas que podem afetar tanto a saúde da mãe como a da criança.
“Todos devem estar cobertos pela nossa atenção. Os cuidados com os fatores psicológicos são essenciais para que a mãe se sinta totalmente realizada durante essa etapa da vida e a criança tenha seu desenvolvimento realizado de forma saudável. A saúde não está apenas nos alimentos, mas em tudo aquilo que diz respeito às nossas vidas”, completa.
Sobre a Editora Mostarda
Fundada em 2018 pela segunda geração de uma família dedicada aos livros, a Editora Mostarda nasce com o nome e com o propósito de uma pequena semente que se transforma na maior das hortaliças. Inclusiva e diversa, a Editora Mostarda entende que seu papel é germinar histórias e responsabilidades sociorraciais e socioambientais, sobretudo entre crianças e adolescentes.
Não por acaso, compõem seu portfólio biografias de personalidades pretas de todos os tempos na jovem e já aclamada Coleção Black Power, indígenas notáveis da atualidade na Coleção Kariri, mulheres inspiradoras na Coleção Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas, além das tramas ficcionais presentes nas demais obras, como O Jardim de Marielle.
Com livros em braile (inclusive com ilustrações) e em fontes ampliadas, a intenção da Mostarda é ser uma grande e importante difusora do livro e que, nessa trajetória, seja possível mudar a vida das pessoas, agregando conhecimento, quebrando barreiras e preconceitos.
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